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APRESENTAÇÃO

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Texto escrito por Odecidarewa, Mãe Zana de Odé, Ialorixá do Ilê Asé Odé Ibualamo.

A preservação da memória e dos espaços tradicionais de matriz africana é de extrema importância pois eles representam a história, a cultura e a identidade do povo africano e afrodescendente. Esses espaços são locais de resistência e luta contra a opressão e o colonialismo, além de serem fundamentais para o fortalecimento da autoestima e da autoafirmação dos negros.

Além disso, a preservação desses espaços contribui para o resgate e valorização das tradições, dos saberes e das práticas ancestrais, sendo essenciais para a manutenção da diversidade cultural e para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

Portanto, a preservação da memória e dos espaços tradicionais de matriz africana é fundamental para a promoção da justiça social, para o combate ao racismo e para o fortalecimento da identidade negra e afrodescendente. É importante que esses locais sejam reconhecidos, valorizados e preservados para que as futuras gerações continuem tendo acesso a essa rica herança cultural e histórica.

A demolição do Ilê Asé Odé Ibualamo é um ato de desrespeito e violência contra a religião de matriz africana, que representa uma comunidade de fé e devoção. A destruição desse espaço sagrado é um ataque à liberdade religiosa e à preservação da cultura afro-brasileira, que merece ser protegida e respeitada.

É importante que a sociedade se mobilize para combater o RACISMO em suas diversas faces e defender a diversidade cultural do nosso país. A demolição do Ilê Asé Odé Ibualamo, bem como tantos outros espaços tradicionais já violados, não pode ser tolerada, e medidas devem ser tomadas para garantir o respeito aos direitos dos povos e suas comunidades tradicionais de matriz africana.

A memória da ancestralidade africana é de extrema importância, pois conecta as pessoas afrodescendentes com suas raízes, história e identidade cultural. Essa memória ajuda a preservar e valorizar as tradições, costumes e conhecimentos ancestrais que foram transmitidos ao longo das gerações.

Além disso, a memória da ancestralidade africana é fundamental para combater o racismo e a discriminação, pois reafirma a contribuição e a riqueza cultural do continente africano para a humanidade.

Ao resgatar e honrar a memória da ancestralidade africana, as pessoas afrodescendentes fortalecem sua autoestima, empoderam-se e reafirmam sua identidade, possibilitando uma reconexão com suas origens e uma maior compreensão de quem são e de onde vieram.

Por fim, a memória da ancestralidade africana também contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde as diferenças são valorizadas e respeitadas, e onde a diversidade é celebrada como um bem precioso.

Bryan: Esses são nossos atabaques, que usamos para as festividades: em cima, o fila de Pipoca do orixá Omolu, festividade na qual a gente cultuava o dono da Terra e servia as comidas do Sagrado.

Fonte: acervo da comunidade.

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